A introdução da família R-4000 na EFD-Reinf deve exigir das empresas um planejamento para que possam se adaptar ao longo do ano
A evolução do projeto Sped tem tudo para ser uma das protagonistas da área tributária em 2022. A Receita Federal do Brasil – RFB já anunciou que a versão 2.1 da Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais – EFD-Reinf passará a ser exigida a partir da competência de janeiro/2023.
“Isso significa que passaremos esse ano inteiro discutindo melhorias nesse projeto e se preparando para a implantação”, acredita Marcelo Ferreira, especialista tributário da Easy-Way do Brasil, uma das maiores desenvolvedoras de sistemas tributários, fiscais e contábeis do país.
A EFD-Reinf 2.1 vai trazer como principal novidade a família R-4000, espaço dedicado na obrigatoriedade ao recolhimento do Imposto de Renda de pagamentos e créditos realizados por serviços contratados – por pessoas física ou jurídica – que não estão dentro do eSocial. “Esse é mais um passo na direção do encerramento da DIRF no futuro próximo”, diz Ferreira.
Para atender a nova versão da EFD-Reinf, o Easy-Tributos já está sendo atualizado. O sistema é utilizado pelos clientes da Easy-Way para controlar todos os valores referentes às retenções de impostos e contribuições e gerar e transmitir a obrigatoriedade, garantindo a qualidade e a integridade das informações reportadas.
Já a Declaração Padronizada do ISSQN – DPI deve ter como principal novidade para 2022 sua popularização, medida por um maior número de cadastramento de municípios e contribuintes.
A DPI deve ser utilizada por prestadores de serviço obrigados a recolher o ISSQN na localidade de destino do usuário final ao invés do município de origem do prestador, situação mais habitual. A obrigatoriedade alcança os setores de cartões de débito e crédito, planos de saúde, planos de saúde veterinária, anuidade de cartão de crédito, fundos, leasing e consórcio.
Para atender a necessidade desses setores, a Easy-Way criou o Easy-DPI. O sistema permite a integração e a automatização das informações financeiras das empresas com a DPI, realizando o controle das remessas de informações, a apuração e conferência dos valores de ISS para cada operação e a geração da interface para recolhimento do ISS em cada um dos municípios cadastrados. “Com a perspectiva cada vez mais distante de aprovação de uma reforma constitucional que diminua a carga tributária, fica cada vez mais urgente investir em tecnologias que tragam ganhos de eficiência no pagamento de impostos e cumprimento de obrigatoriedades como forma de aumentar a margem de resultados”, avalia o especialista da Easy-Way.