13º Fórum de Gestão Fiscal e SPED, organizado pela Live University Confeb, discutiu como a automatização vai impactar no perfil do profissional da área tributária
As novas tecnologias e a automatização, principalmente de atividades mais operacionais e de baixo valor agregado, vão exigir que os profissionais da área tributária atuem de forma cada vez mais analítica, pensando em como a gestão dos tributos pode impactar na estratégia de negócios de suas empresas.
Essa foi uma das conclusões a que chegaram os participantes do 13º Fórum de Gestão Fiscal e SPED, organizado pela Live University Confeb, a maior escola de negócios focada na área fiscal e tributária do país, realizado nos dias 23 e 24 de abril de 2019, em São Paulo. O evento contou com o patrocínio da Easy-Way do Brasil, uma das maiores desenvolvedoras de sistemas fiscais, tributários e contábeis do país.
Além de debater sobre como deve ser o perfil do profissional da área tributária no futuro próximo, o Fórum discutiu as principais questões jurídicas que ainda não foram definitivamente resolvidas pelo judiciário e vêm causando enorme dúvida para os contribuintes, como por exemplo, qual ICMS pode ser excluído na base de cálculo do PIS e da Cofins.
O evento também serviu para a troca de experiências na gestão tributária e no compliance, além de atualizar as últimas decisões judiciais e revisões legislativas de tributos como IPI, ISS, recuperação e créditos de PIS e Cofins e benefícios fiscais.
“Foi interessante notar como as novas tecnologias vão levar a uma automatização cada vez maior dos departamentos tributários das empresas e como esse movimento será crucial para a competitividade desses contribuintes”, avalia Fernanda Souza, gerente comercial da Easy-Way.
Foram apresentados cases de sucesso na automatização e robotização do processo de geração e pagamento de tributos, na gestão de documentos fiscais para pagamentos e como a inteligência artificial pode ser aplicada em todo o ciclo contábil e fiscal.
“A fiscalização por parte do governo tem se tornado cada vez mais automatizada e independente da atuação de fiscais. É natural que os contribuintes também sigam por esse caminho para evitar erros e inconsistências nos dados informados ao fisco”, diz Fernanda.