A automação dos departamentos contábeis pode ser uma alternativa para as empresas amenizarem o peso da carga tributária e ganharem competitividade
O Impostômetro, ferramenta criada pela Associação Comercial de São Paulo – ACSP, apontou uma alta de 5,8% na arrecadação tributária no primeiro semestre de 2019 comparado ao mesmo período do ano anterior. De janeiro a julho, a arrecadação conjunta da União, Estados e Municípios alcançou R$ 1,24 trilhão.
A especialista Fernanda Souza, gerente comercial da Easy-Way do Brasil, uma das maiores desenvolvedoras de sistemas tributários, fiscais e contábeis do país, acredita que a reforma tributária, que deve começar a ser discutida na Câmara dos Deputados após o recesso parlamentar de julho, pode amenizar o peso da carga tributária sobre as empresas, principalmente em se tratando da simplificação e redução do custo, bem como do tempo para cálculo e pagamento dos tributos.
“Infelizmente, essa realidade ainda é um pouco distante. De qualquer forma, as empresas devem sempre buscar alternativas para tornarem seus departamentos fiscais e tributários mais eficientes, reduzindo seus custos internos”, recomenda Fernanda.
A automação e implantação de softwares que realizam a apuração de tributos e geração das obrigatoriedades é uma dessas alternativas. Hoje, uma estimativa do Banco Mundial aponta que no Brasil as empresas gastam em média 2,6 mil horas por ano administrando suas responsabilidades fiscais.
Esse número de horas pode ser reduzido consideravelmente pelas empresas que automatizam as tarefas rotineiras desse processo. “Além da rapidez, esses contribuintes aumentam consideravelmente a confiabilidade do cálculo de tributos e dos dados que estão sendo reportados ao fisco”, explica a gerente da Easy-Way.
Isso traz um duplo benefício para essas empresas que passam a realizar essas tarefas com muito mais rapidez e com menos risco de serem autuadas pelo fisco em virtude de possíveis erros na manipulação dessas informações, resultando em um aumento de competitividade frente aos concorrentes menos eficientes na gestão de seus tributos.